20/07/2016

Por que escolhi biblioteconomia? por Dora Steimer

Bom, estamos buscando trazer algumas publicações de textos relevantes de nossa área com base em indicações de leitura de algumas páginas de biblioteconomia.

No texto de hoje, escrito por Dora Steimer em seu blog denominado Por que escolhi biblioteconomia? trazemos uma discussão muito pertinente para o pessoal que já está em curso, os calouros e também para os colegas que pretendem ingressar no curso. Assim como a autora muitos de nós tivemos medo ou receio de escolher biblioteconomia, muitos tiveram a certeza do que queriam e outros acredito que ainda estão esperando a ficha cair se realmente foi feita a escolha certa.

Vivemos no século XXI onde a competitividade e a inovação tem sido algo corriqueiro e constante para o desenvolvimento e não só o desenvolvimento da sociedade, tecnologia e informação, mas o desenvolvimento pessoal e profissional. Quando a autora cita que muitas pessoas a desmotivaram, pois recebia relatos de profissionais da área dizendo que era uma profissão fadada ao fracasso e que não havia futuro para ela, lembramos que já ouvimos isso de muitos amigos, assim como alguns colegas que estão cursando conosco.

Fonte: Muito mais que livros
No decorrer do texto a autora mostra algo que nos deixa extremamente pensativos como o fato de continuarmos na luta pela profissão (e por que não por nós mesmos?). Nós construímos a profissão a cada dia e não é necessário escrever 5 artigos no ano para que você esteja fazendo a diferença. Importante também ressaltar, algo que a autora demonstra fielmente, que universidade não é um local que forma o profissional, quem precisa se formar como profissional é você mesmo.

Pensando nisso coletamos alguns relatos de alunos de biblioteconomia, os quais estão em fase de curso, e pesquisamos os motivos que levaram a escolha dessa futura profissão. A maioria esmagadora por gostar muito de livros e/ou bibliotecas (70% dos estudantes responderia isso, talvez) como a Amabile Costa da UDESC. Entretanto, alguns vieram de outros cursos como a Nayra Lorhanne da UFSC que fazia estatística (totalmente fora do comum para um curso de sociais aplicadas, entretanto muito necessário), por outro lado temos a situação do Lucas Mendes da UDESC que cogitou fazer Design e/ou artes visuais. Também tivemos contribuições muito bacanas que talvez seja relacionado à uns 10% dos estudantes que é referente a interdisciplinariedade da nossa profissão, como foi o caso da Jéssica Bedin, mestranda na UFSC. Partindo desta linha das razões de escolha de cursar biblioteconomia, a Juliane Karolina aluna da UDESC que percebeu ainda no ensino médio que o que ela realmente queria estava ligado a gestão de documentos/informação. E, por fim, temos a Bruna Morgado, discípula de Ranganathan, aluna da UFSC que tem formação em Letras, mas que se deparou com uma biblioteca escolar e também com a grade do curso de biblioteconomia que fez ela repensar sobre viver uma vida voltada somente a pesquisa acadêmica ou poder fazer algo para ajudar as pessoas diretamente.

Na UCS mesmo temos vários colegas que vieram de outras áreas como a Cíntia Golombiewski que é odontologista, como a Marcia Kupo que é bióloga, o Cesar Almeida Filho que é engenheiro civil, o José Fernando que é administrador, Jean Rodrigues que é turismólogo, Anelise Rosa que é pedagoga, entre tantos outros. Neste momento todo aquele discurso de que a nossa área está destinada ao fim cai por terra. A grama do vizinho que é mais verde parece ser a nossa também. Colegas como a Patricia Suzin que entrou no curso porque já estava envolvida com esses projetos ligados ao incentivo a leitura, ou como a Marcia Lima que ingressou no curso de biblioteconomia EaD por muita vontade e apenas não havia feito antes porque só existiam cursos presenciais e na cidade em que ela mora não há o curso. Dentre os calouros temos a Thalita Kreknicki que se apaixonou pela área assim que começou a trabalhar em uma biblioteca, e que não é muito diferente do que aconteceu com a Eve Saad

Atualmente a biblioteconomia está indo além das paredes (e não estamos falando de biblioteca digital e/ou virtual), o ensino-aprendizagem ofertado à distância talvez traga alguma porcentagem de pessoas que não fizeram o curso ainda (mas que provavelmente irão fazer em breve) por fatores relacionados a local e tempo.

Escolhemos biblioteconomia porque realmente gostamos (viajamos para realizar as provas e participar das atividades), porque realmente queremos (estudamos durante a semana e finais de semana para podermos absorver a maior quantidade de conhecimento possível), porque temos o curso como escolha nossa (queremos ouvir falar sobre). Voltamos para o texto da Dora e deixamos aqui um recado: não espere que a universidade molde o(a) bibliotecário(a) que você almeja ser, você já é o(a) bibliotecário(a) que quer ser, só precisa provar pra você mesmo.


Diretório Acadêmico João Barbosa Coelho
Gestão Inezita Barroso 2015 - 2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário