Em nossa postagem de hoje gostaríamos de trazer uma reflexão e também instigar uma discussão (por que não?) acerca de uma publicação de uma jornalista que fala a respeito do Leitor de Livraria, título desta crônica por sinal. A autora desta crônica apresenta as vantagens de ser um leitor aventureiro, desses de livraria que apenas entram para ler algum dos livros sem intensão de comprá-los. No decorrer do texto ela descreve um leitor que quando não termina sua leitura esconde o livro em um local de difícil acesso em uma estante qualquer que só ele irá saber onde encontrar, a autora também destaca as poltronas e a liberdade que o leitor tem dentro deste ambiente.
Até aí tudo bem...
Entretanto, a autora faz uma comparação com os leitores de uma biblioteca pública levantando pontos como: o leitor não se sente a vontade na biblioteca pública, ou tenha a sensação de que sua presença é indesejável no local. Numa pequena passagem do texto a autora se arrisca e afirma que "a livraria é mais agradável do que a biblioteca" mas será mesmo? Ela também destaca que as livrarias são mais atualizadas, mas o que nos deixou pensativos foi a visão que a autora, a qual escreveu esta crônica no ano de 2013, demonstrou sobre as bibliotecas públicas.
Qual é o nosso papel frente a um pensamento como esse? Onde estamos errando? Ou por que as pessoas não estão vendo o que estamos fazendo? Será que essa autora costuma frequentar bibliotecas? Temos proporcionado um ambiente agradável para nossos usuários?
Acessem o texto na íntegra: Leitor de Livraria por Vanessa Barbara.
Fonte: Companhia das Letras |
Esta postagem foi escrita em conjunto com as colegas do Diretório Acadêmico: Marcia Fernanda Oliveira Lima e Patrícia Suzin.
Diretório Acadêmico João Barbosa Coelho
Gestão Inezita Barroso 2015 - 2016
Incrível ... chocado ao ler o que ela escreve "Nenhum funcionário segue o leitor perguntando incessantemente o que ele está procurando, nem há proibição expressa de vasculhar livros por conta própria, vagando pelas prateleiras e tirando volumes do lugar. Isso, como todos sabem, é severamente punido nas bibliotecas públicas, onde o que menos se aprecia é a existência de leitores.".
ResponderExcluirSe o texto tinha uma faísca de incentivo a leitura, com esta constatação um tanto caótica, vai a zero.
Confesso que tirar livros de prateleiras só por tirar não é deveras educado, mais retire, deixe na mesa, depois ele ira ser colocado.
Uma curiosidade que quando visitava bibliotecas publicas e privadas, o que me fazia ler era exatamente os livros que estavam ainda dispostos nas mesas, tipo capturar a ideia do que alguém estava lendo.
Assim li poesias, li sobre saúde, sobre direito, sobre politica entre tantos outros. De forma aleatória, abrindo uma pagina ao acaso. Mais era leitura.
Algumas vezes o livro interessava e ia sentar calmamente e ler.
Quanto a funcionários perguntando, é válido, afinal tempo é o que menos temos e uma ajuda encurta o caminho. Não vejo com algo punitivo ou terrível como comentado.
Bom é o livre arbítrio, mais temos que ter o contra ponto.
Talvez a experiência dela seja a exceção.
Amo bibliotecas, indistintamente. Amo livrarias. Amo leitura.
Não vejo que entre Bibliotecas Públicas e Livrarias, uma seja melhor ou pior, todos tem um único e real sentido.
LEITURA.
Abraços.